sábado, 7 de setembro de 2013

Galeria de fotos


























































































Guia de raças

Andaluz






O Andaluz é uma das mais antigas raças de cavalo, decendente do cavalo Espanhol, e figura entre os mais influentes ao longo da história.

Deu origem a maioria das raças modernas, como o Puro Sangue Inglês, entre outras. Embora não esteja entre os cavalos mais velozes, o Andaluz é atlético, ágil, forte e resistente. É uma raça nobre e dócil, com temperamento vivo, originária da região da Andaluzia, na Espanha, e do Alentejo, em Portugal.

Quando criado em Portugal, o o cavalo Andaluz é hoje denominado Puro Sangue Lusitano. Já os exemplares criados na Espanha são hoje conhecidos como Raça Pura Espanhola.



Anglo Árabe





O Anglo-Árabe é uma raça resultante do cruzamento entre o cavalo Árabe e o Puro Sangue Inglês (PSI). Originalmente criada e aperfeiçoada na França, a raça é hoje utilizada no mundo todo, principalmente no plano esportivo.

A raça Anglo-Árabe herdou do cavalo Árabe o temperamento calmo, a incrível resistência, a agilidade e a inteligência. Já na aparência a raça se assemelha bastante ao PSI, tendo herdado o comportamento notavelmente corajoso, além do porte, velocidade e potencial competitivo. Os Anglo-Árabes são versáteis cavalos de sela, utilizados para corridas, provas de salto e obstáculos, adestramento clássico e pólo.

Os primeiros exemplares da raça Anglo-Árabe foram registrados no Brasil nos anos 70 e tem se destacado desde então no hipismo e no concurso completo de equitação. 

O tamanho do cavalo Anglo-Árabe fica entre 1,62 e 1,67m e as cores da pelagem são o tordilho, castanho, e alazão.



Árabe






Como o próprio nome da raça sugere, o cavalo Árabe originou-se no Oriente Médio. É considerada a raça de cavalo mais pura e antiga, entrando na formação de quase todas as raças modernas.

De porte médio, o Árabe é um animal rústico, mas ao mesmo tempo delicado e dócil. O cavalo Árabe é muito inteligente, fogoso, de vivacidade marcante, corajoso, leal e dócil.

O cavalo Árabe é a mais harmoniosa das raças, possui uma silhueta inconfundível, e sua cauda embandeirada é uma das caraterísticas típicas da raça. O cavalo Árabe é forte, resistente e possui boa musculatura.


Appaloosa





A raça Appaloosa é muito antiga, aperfeiçoada na América do Norte durante a segunda metade do século XX através de rigorosos cruzamentos com cavalos Árabes, Quartos de Milha e Puros Sangue Ingleses.

Considerada exótica, a raça Appaloosa se distingue principalmente por sua característica coloração na pelagem do cavalo, que pode apresentar-se manchada ou pintada, principalmente nas ancas. No Brasil, a raça de cavalo Appaloosa foi oficialmente introduzida nos anos 70, e é utilizada principalmente no campo, além de se apresentar em torneios hípicos.

A raça de cavalo Appaloosa é rápida, possui temperamento vivo e boa índole. A cores oficiais para a pelagem da raça Appaloosa são: blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada).
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Brasileiro de hipismo




O Cavalo Brasileiro de Hipismo (BH) é uma raça nova, resultado de cruzamentos entre raças europeias. É um típico cavalo de sela, com aptidão para quaisquer modalidades de salto, adestramento ou concurso completo de equitação. O Brasileiro de Hipismo é um cavalo de tamanho grande (de 1,65 a 1,75), de boa índole e temperamento ardente. É uma raça vivaz e energética. É um cavalo de trote muito cômodo, ágil, inteligente, muito dócil e fácil de lidar.


Bretão 




Como o próprio nome sugere, o cavalo Bretão tem origem no noroeste da França, na região da Bretanha.

A raça Bretão é uma raça de cavalo de tração, apresenta um porte de médio a grande, brevelínio, com temperamento dócil e de fácil manejo. Os primeiros exemplares da raça Bretão foram trazidos ao Brasil no início do século XX. A cabeça da raça Bretão é quadrada de tamanho médio, fronte larga, chanfro largo e reto. O cavalo Bretão possui membros fortes, bem aprumados, peito largo, musculoso, cernelha forte e pouco pronunciada. 

A altura da raça de cavalo Bretão varia de 1,47 e 1,70m. A pelagem é alazã , castanha, ou rosilha e suas variações.


Campolina




A criação da raça Campolina iniciou-se ao final do século XIX no estado de Minas Gerais por Cassiano Campolina. Durante mais de 70 anos a raça foi aperfeiçoada com o cruzamento de cavalos PSI, anglo-normando e Mangalarga Marchador.

De acordo com o padrão oficial da raça, o campolina é um cavalo "de porte grande, cabeça seca, perfil sub-convexo para retilíneo, olhar vivo, orelhas médias tendendo para longas, pescoço musculoso e rodado, tendendo para comprido; crinas fartas e sedosas; garupa ampla e longa, suavemente inclinada; anca arredondada, cauda de inserção baixa".
O cavalo campolina é dócil, tem uma beleza característica incontestável e seus movimentos harmoniosos tornam sua montaria nobre e confortável.

A raça Campolina é um primor entre os eqüinos e uma grande paixão que adquire, a cada dia, mais admiradores.

O tamanho ideal do cavalo Campolina é de 1,58m para os machos, enquanto para as fêmeas a altura média fica em 1,52m. A pelagem é predominantemente baia ou castanha.


Crioulo




O Cavalo Crioulo originou-se de raças provenientes da península ibérica, como o Andaluz e o Berbere. Os primeiros ascendentes do Cavalo Crioulo foram trazidos para a América pelos colonizadores durante os primeiros anos após o descobrimento.

Atualmente o Cavalo Crioulo é criado principalmente no estado do Rio Grande do Sul, além de países sul americanos como Uruguai, Chile e Argentina.
O Cavalo Crioulo é um cavalo de sela com caráter tranquilo, inteligente, e dócil. É uma raça muito ágil, forte e resistente, sendo considerado especialmente apto na lida com o gado.

De estrutura óssea compacta e musculatura extremamente consistente, o tamanho do Cavalo Crioulo pode variar entre 1,38 e 1,50 m. O peso fica entre os 300 e 450 kg.


Mangalarga




O Mangalarga é hoje uma das mais importantes raças brasileiras, desenvolvida a partir do cruzamento de cavalos das raças Alter e Andaluz, trazidos da Península Ibérica pelos colonizadores. Inicalmente a raça mangalarga foi criada no sul do estado de Minas Gerais e posteriormente em São Paulo.

Contudo, devida a diferença topográfica e cultural da região que exigia do cavalo mais resistência e facilidade de galope, iniciou-se uma nova seleção em outra direção e, devido a isso, o Mangalarga é comumente denominado "Mangalarga Paulista", para evitar que se confunda com a raça "Mangalarga Marchador". A raça mangalarga foi, então, aperfeiçoada através de novos cruzamentos entre cavalos PSI, Árabe, Anglo-Árabe e American Saddle Horse.

O Mangalarga é um cavalo de sela, destinado principalmente aos esportes hípicos e ao trabalho. É um cavalo extremamente resistente, capaz de percorrer grandes ditâncias.

Umas das principais características da raça Mangalarga é a marcha trotada, que diferencia-se do trote por manter um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios (quando o animal fica totalmente desligado do solo)



Mangalarga marchador



Assim como o cavalo Mangalarga, a raça Mangalarga Marchador tem sua origem em animais trazidos da Península Ibérica ao Brasil por meio de nobres da corte portuguesa, na época da colonização.

De acordo com o padrão oficial da raça estipulado pela ABCCMM, o mangalarga marchador é um cavalo ágil, "de estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil". O cavalo Mangalarga Marchador possui uma cernelha bem definida, "longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço". É um animal de porte médio, com altura ideal de 1,46 para as fêmeas e de 1,52m para os machos.

O andamento do cavalo Mangalarga Marchador é a marcha batida ou picada – "é o andamento natural, simétrico, a quatro tempos, com apoios alternados dos bípedes laterais e diagonais, intercalados por momentos de tríplice apoio".


Paint horse



Originária dos Estados unidos e relativamente nova no Brasil, o Paint Horse, ou Pinto é um cavalo forte, musculoso, versátil, utilizado principalmente nas corridas planas, salto e trabalho.

A raça Paint Horse tem em suas origens os cavalos espanhóis mosqueados ou pintados que foram levados à América do Norte à partir do século XVI. O Paint Horse é uma raça muito inteligente, de porte médio, e pode medir entre 1,52 e 1,62 m de altura. Considerado um cavalo de sela, o Paint Horse apresenta características que podem variar muito em relação ao tipo e ao tamanho, o que torna difícil considerá-lo como uma raça no sentido mais tradicional, e sim mais como um tipo de pelagem.

São dois os principais tipos de coloração da pelagem do Paint Horse: o ovaro, que é a cor básica com manchas brancas irregulares; e o tobiano, que é a pelagem branca com manchas escuras e irregulares.


Puro sangue inglês





Como o próprio nome da raça indica, o Puro Sangue Inglês, ou PSI é um cavalo de criação inglesa, especialmente selecionado para corridas.

O cavalo Puro Sangue Inglês é hoje conhecido como o mais veloz dos equinos. Além de rápido, o cavalo Puro Sangue Inglês é corajoso, forte, bem proporcionado e vigoroso, possuindo grande capacidade atlética. É uma raça muitas vezes considerada nervosa e de temperamento difícil. O cavalo Puro Sangue Inglês apresenta um porte de médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,62 a 1,67m. A cabeça da raça PSI possui perfil reto ou levemente ondulado, olhos grandes, orelhas médias e narinas elípticas.

As principais aptidões do cavalo PSI são as corridas planas ou com obstáculos de média distância, salto, adestramento e CCE. As cores aceitas são o castanho, alazão, negro ou tordilho, de preferência uniforme.


Puro sangue lusitano




Como o próprio nome da raça sugere, o Cavalo Lusitano, ou Puro Sangue Lusitano é um cavalo de origem portuguesa, conhecido por ser a raça de cavalo de sela mais antiga do mundo.

O cavalo Puro Sangue Lusitano é considerado uma raça forte e versátil. A agilidade e a docilidade fazem do PSL um excelente animal de trabalho, com grande predisposição aos exercícios de Alta Escola. O Cavalo Lusitano apresenta aptidão natural em quase todas as modalidades do esporte equestre, como adestramento, salto e Concurso Completo de Equitação.

De porte médio, o Puro Sangue Lusitano apresenta altura entre 1,55 e 1,60m, medidos sempre à altura da cernelha. As cores de pelagem mais apreciadas para o Puro Sangue Lusitano são a tordilha e a castanha.


Quarto de milha



O Quarto de Milha é o primeiro cavalo de criação americana, selecionado a partir de 1611 através do cruzamento entre garanhões mustangs, de origem berbere e árabe, e éguas de origem inglesa.

O cavalo Quarto de Milha é especialmente apto para o trabalho de condução do gado, principalmente por seu extraordinário arranque e por ser um cavalo capaz de percorrer curtas distâncias com incomparável velocidade. A cabeça do cavalo Quarto de Milha é pequena, com a fronte ampla, perfil reto, com olhos grandes e bem afastados entre sí. O Quarto de Milha apresenta temperamento dócil e inteligente.

O Quarto de Milha é um cavalo de porte médio, sua altura fica entre 1,52 e 1,62m. É considerado um dos cavalos mais versáteis, utilizado principalmente em provas de hipismo rural, corridas planas, salto e ainda na lida com o gado.



Sela francesa



O Cavalo de Sela Francesa é uma raça forte, ágil, muito veloz, de bom caráter e boa adestrabilidade.

Esta raça de cavalo foi criada através do cruzamento de raças antigas, como o Árabe, o Puro Sangue Inglês e Anglo-Árabe.

O Sela Francesa é um típico cavalo de sela, usado especialmente nos esportes hípicos, como prova de salto e concurso completo de equitação. Um dos cavalos de Sela Francesa mais conhecidos no Brasil e no mundo é o Baloubet du Rouet, duas vezes medalhista olímpico pela equipe brasileira e o primeiro tri-campeão (1998-2000) da Copa do Mundo de Salto.

O Cavalo de Sela Francesa apresenta porte médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,65 a 1,70m. Todas as pelagens são admitidas para os cavalos de Sela Francesa. Os mais comuns são os exemplares baios, castanhos e alazões.




O guia ainda não está totalmente pronto terminarei em breve.

História




cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar de predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, umadiligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XXexércitosusavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro-sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 80 km/h

História

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium, um animal com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno, há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência, e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planíciesgramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.

evolução do cavalo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na UcrâniaPolônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante aépoca glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas emLascauxFrança, são, quase certamente, Tarpans.

cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.
Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

Introdução no Brasil

Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.

Cavalos europeus

Conclusões de equipa internacional de peritos, diz que espécies da Península Ibérica contribuíram geneticamente para os modernos cavalos europeus. Os cavalos na Europa tiveram o seu primórdio na Ásia e também na Península Ibérica. Segundo um estudo, estes, concentravam-se na Península Ibérica devido a esta ter uma floresta menos densa do que a restante Europa, à milhares de anos atràs. Este estudo foi conduzido por Cristina Luís (dos Museus da Politécnica da Universidades de Lisboa) e Maria do Mar Oom (do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), entre outros. O trabalho efectuado por esta equipe foi publicado na revista PLoS ONE. A existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6.000 anos atrás. Segundo o estudo, os cavalos asiáticos e os Ibéricos terão influenciado os cavalos europeus. É de salientar também a evolução do homem juntamente com este animal, na sua evolução e sua utilização para as mais variadas tarefas como: viagens de longa distância, na agricultura, no comércio e na guerra. O cavalo teve assim enorme importância na história do homem. O estudo avaliou, geneticamente, 24 raças de cavalos europeus e asiáticos. O objectivo terá sido investigar as ligações genéticas para apurar a história do cavalo e a sua história nas civilizaçõeshumanas, tendo também a intenção de preservar este animal. Os cavalos lusitanos eram conhecidos desde a antiguidade pelos gregos e romanos.1 Nos dias de hoje já não se encontram cavalos selvagens na Europa, apesar de o mais próximo disso, ser, cavalos a “andarem” livremente. São esses, os “Garranos” que podem ser vistos no Norte de Portugal, mas os Garranos, são propriedade de alguns senhores.

Raças portuguesas

Pelagens

  • dio - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras.
  • Zaino - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras, quando são, então, propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos.
  • Zaino negro - varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e, se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem, a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pelos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows, passeios e caçadas.
  • Negro - Apesar de ser atraente, muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção, possivelmente, reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais, antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
  • Alazão - pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.
  • Lobuno - esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente, especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia, enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado, empalidecido, lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
  • Tordilho - pode possuir círculos de pelo negro pelo corpo, especialmente na parte traseira, dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pelo negro espalhado pelo corpo, geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros, nos quais o pelo branco predomina sobre o negro, produzindo um efeito quase totalmente branco.
  • Baio - o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina pretas. Embora sejam atraentes, os baios, como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante, não são muito indicados para a equitação em geral.
  • Rosilho - é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas, que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pelos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pelo vermelho, amarelo e branco; o rosilho-azulado, por pêlo negro, amarelo e branco; o rosilho-alazão, por pelo castanho, amarelo e branco.
  • Overo - os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pelo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald, se as manchas forem castanhas, escuras ou avermelhadas, sobre um fundo também branco; e add-coloured, caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
  • Branco - os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos, cuja pelagem tende a embranquecer com a idade, ou albinos, caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são, de fato, tordilhos na maioria dos casos.
  • Palomino ou baio branco - os palominos têm uma coloração dourado-clara, não apresentam marcas em seu pelo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas, quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara, quase branca, durante o inverno, voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
  • Pintado - os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros, seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas, uniformemente espalhadas sobre um fundo branco.

Algumas das raças mais conhecidas